o voto jovem
Desde o ano passado, durante a campanha eleitoral de Barack Obama, que se tem observado um pouco por todo o lado o apelo ao voto. Daí surgiu uma espécie de efeito bola de neve com organizações, políticos e celebridades a dizerem que toda a gente tem uma voz e que todos os votos contam. Tornou-se praticamente imperativo ir votar. Para mim, é uma atitude sensata pois quanto mais gente votar, mais representativo se torna o resultado de uma eleição ou sufrágio. Mas que efeito tem este apelo na prática?
Uma acção deste tipo tem como principal target os jovens, por algumas razões muito simples. Primeiro, não estão particularmente interessados na vida política. Vão ouvindo umas frases pelo ar, lêem umas linhas dos jornais, levam com uns gritos da Moura Guedes e pronto. Podem ter algumas ideias mas não passa disso. Em segundo lugar, acham que têm coisas melhores para fazer ao Domingo do que ir votar - eu também acho. Por último, sentem que existe um fosso enorme a separá-los das palermices que a classe política vai debitando.
Portanto, precisam de ser convencidos. Muito bem convencidos. Há que mostrar-lhes que vale a pena votar, porque daí vão resultar coisas boas. Dar a ideia que a distância entre os putos e os dinossauros não é assim tão grande. Vender-lhes a ideia de um futuro melhor, cheio de direitos e previlégios. A troco de apenas uma cruz num papel. E para isto ser bem feito, não existe melhor máquinade propaganda de marketing que os partidos de esquerda.
A esquerda vende um produto com uma aparência agradável que alimenta a ilusão jovem de um mundo feito de igualdades e benifícios, pago um bocadinho por todos. Usa lemas como a protecção ambiental, a liberalização do aborto e leis mais soltas no que toca às drogas. Defende semanas laborais mais reduzidas com salários mais altos, a proíbição dos despedimentos e a nacionalização de grandes empresas. Reclama para si o direito de invocar a palavra liberdade, escondendo que tudo isto seria a destruição da economia portuguesa.
Em termos publicitários, a direita portuguesa não existe. Defende políticas gastas de uma forma deprimente. É incapaz de transmitir qualquer ideia orientadora ou proposta verdadeiramente alternativa. Vive de apontar o dedo e não me parece que, com os líderes actuais, as coisas mudem nos próximos tempos. A direita tem de perceber que a única forma de fazer oposição a um governo PS mais chegado ao centro é pela via liberal, para fazer com que Portugal saia da estagnação na qual entrou há uns bons dez anos.
Uma acção deste tipo tem como principal target os jovens, por algumas razões muito simples. Primeiro, não estão particularmente interessados na vida política. Vão ouvindo umas frases pelo ar, lêem umas linhas dos jornais, levam com uns gritos da Moura Guedes e pronto. Podem ter algumas ideias mas não passa disso. Em segundo lugar, acham que têm coisas melhores para fazer ao Domingo do que ir votar - eu também acho. Por último, sentem que existe um fosso enorme a separá-los das palermices que a classe política vai debitando.
Portanto, precisam de ser convencidos. Muito bem convencidos. Há que mostrar-lhes que vale a pena votar, porque daí vão resultar coisas boas. Dar a ideia que a distância entre os putos e os dinossauros não é assim tão grande. Vender-lhes a ideia de um futuro melhor, cheio de direitos e previlégios. A troco de apenas uma cruz num papel. E para isto ser bem feito, não existe melhor máquina
A esquerda vende um produto com uma aparência agradável que alimenta a ilusão jovem de um mundo feito de igualdades e benifícios, pago um bocadinho por todos. Usa lemas como a protecção ambiental, a liberalização do aborto e leis mais soltas no que toca às drogas. Defende semanas laborais mais reduzidas com salários mais altos, a proíbição dos despedimentos e a nacionalização de grandes empresas. Reclama para si o direito de invocar a palavra liberdade, escondendo que tudo isto seria a destruição da economia portuguesa.
Em termos publicitários, a direita portuguesa não existe. Defende políticas gastas de uma forma deprimente. É incapaz de transmitir qualquer ideia orientadora ou proposta verdadeiramente alternativa. Vive de apontar o dedo e não me parece que, com os líderes actuais, as coisas mudem nos próximos tempos. A direita tem de perceber que a única forma de fazer oposição a um governo PS mais chegado ao centro é pela via liberal, para fazer com que Portugal saia da estagnação na qual entrou há uns bons dez anos.
Defender (no mínimo dos mínimos) o corte de impostos, especialmente o IRC, e a diminuição da despesa do Estado é absolutamente fulcral.
Enquanto não houver uma alteração do paradigma do que é ser de direita, todos os votos ganhos por estes apelos vão parar a partidos socialistas ou comunistas e lá se vão mais quatro anos.