O ministro da Economia, Manuel Pinho, garantiu este domingo que o plano de salvamento da Qimonda vai permitir manter os dois mil empregos em Portugal e reforçar a transferência de tecnologia para o país.
O plano de salvamento da Qimonda prevê a injecção total de mais de mil milhões de euros.
Ao longo da campanha para as eleições europeias, para além de todas as críticas ao governo Sócrates e ao suposto neo-liberalismo, houve uma coisa que ficou bem clara: todos os partidos portugueses defendem que deve ser o Estado o motor da vida social e económica do país. O debate político centra-se apenas nas maneiras de o fazer. É assim a nossa democracia de oligopólio.
Porque será que é a esquerda mais manifestamente ateísta ou agnóstica a recorrer com maior frequência ao endeusamento da classe política e intelectualizada, com poderes para decidir e escolher o rumo da vida social e económica dos cidadãos?